
No baralho da sueca todos escondem as suas cartas e no fim ganha quem conseguiu ludibriar o parceiro e ter as melhores biscas. Faz lembrar a política onde cada um procura enganar o outro fazendo-se valer da “canalha” que tem…
A nós povos, tiraram-nos a economia que internacionalmente poderia unir os povos para nos darem guerra que agora temos que pagar com contributos para a indústria militar, carestia de vida e restando uma sociedade a ser determinada cada vez mais pelas bordas dado o centro ter perdido o sentido de Estado e da vida deixando-se levar nas ondas do globalismo.
Nessa luta de concorrência, a Alemanha perdeu e com ela a Europa; elas com a Ucrânia foram sacrificadas devido à concorrência geopolítica entre USA e Rússia e devido ao servilismo da União Europeia. Em 2024 também a comercialização do gás do Catar, segundo especialistas internacionais, terá coroado a rebeldia na Síria (também ela cavalo troiano da geopolítica).
Agora que a Síria se encontra em leilão já o Ocidente se sente feliz colaborando até com aqueles que antes considerava terroristas. Tanto na Síria como na Ucrânia o povo sofre e é sacrificado não por interesses próprios, mas para satisfazer a economia e o comércio das potências geopolíticas. Como sempre e já na guerra do Peloponeso o motor da guerra é o negócio. Lutava-se então também pelo domínio das vias de transporte de mercadorias.
Para os EUA-UE-Ucrânia é de esperar o mesmo fim que teve Esparta que entrou em colapso lento uma vez finda a guerra (sem que digerisse a sua humilhação guerreira!) e para a Rússia o reforçar do agrupamento dos países BRICS e não alinhados. O resultado previsto será um mundo para já bipolar a nível de geopolítica e os países troianos dela (Ucrânia e Síria) serão parcelados em benefício da geopolítica e em benefício da Turquia e de Israel. O trágico para a Europa é que a União Europeia não pensa em termos estratégicos europeus, mas em termos de uma elite oligárquica servil sediada em Bruxelas.