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Je suis à Strasbourg, France

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Em português Estrasburgo, a cidade pertence à comuna situada no leste da França, cidade bem pertinho da fronteira com a Alemanha, na margem esquerda do Rio Reno. Estrasburgo, a cidade encantadora do leste da França, capital da região administrativa da Alsácia e do departamento do Bas-Rhin. 

Saímos da Suíça em direcção a França, no qual a volta veio a ser pela Alemanha de novo para a Suíça! Foi conhecer o Petit France, ponto turístico mais famoso da cidade. Adorei a arquitectura tipicamente alemã, semi-idênticas às habitações de Zurique na Suíça, conhecidas como enxaimel. Toda a área tem um clima bucólico e as ruas de paralelepípedos dão um charme extra à região. Um dos principais cartões postais de Estrasburgo é o bairro de Petite France, dividido por canais e cheio de pontes que nos dá impressão que só existem nos filmes. A cidade é toda rodeada por canais e riachos e pontes floridas, caso para dizer que parecem a nossa Veneza de Aveiro circundante de barcos, como muitos dizem em piada! Visitamos a Cathédrale Notre Dame de Strasbourg e La Maison Kammerzell no qual ficamos encantados. A construção da Catedral de Notre Dame é uma linda igreja considerada a catedral gótica mais antiga do mundo!… O Palácio Rohan faz parte da história da cidade, a construção de estilo barroco é enorme e, hoje, concentra três dos museus: o Museu Arqueológico, o Museu de Arte de Decoração e o Museu de Finas Artes. Também já ouviu falar na casa de Noel? É um lugar em que se respira Natal em qualquer época do ano e tais como os suíços ou os portuguese e italianos, os alemães também se reinventam; reparem na história romântica de Romeu e Julieta retractada na Cidade de Verona na Itália, cujo visitei no caminho para Veneza.  Em Estrasburgo comparei algo idêntico à cidade de Paris, cidade com muito movimento, assemelhei as duas cidades aos polícias de metralhadora em punho, muitos restaurantes e hotéis. Nos transportes públicos Strasbourg é muito bem servida em tram´s e tem uma Gare antiga, mas para quem visita, visualiza o exterior moderno coberto de vidro, quase parece o Parlamento Europeu de Strasbourg…

Há muitos riachos e dessa forma exige ter muitas pontes e um deles tinha barcos de luxo, extensos e baixos, adaptados para passar debaixo das pontes, portanto barcos longos e baixos, tais como os que fazem carreira no lago de Zurique, desde a Bahnhof  “caminhos de ferro” até Bellevue, pois há casos que as pontes são moveis e até há cercos de água com comportas, género as do rio Douro para subir ao Peso da Régua, está tudo reinventado e estudado e copiado com as ferramentas mais apropriadas que podemos ter e usar para juntar o útil ao agradável. Essas comportas, servem para subir e baixarem os barcos em dois degraus de água de diferentes níveis de altitude, usam tal e qual como a forma que os barcos do Douro sobem à cidade da Régua! Num dos riachos que embeleza a cidade, ficamos espantados com o que vimos, visualizamos e filmamos 3 grandes ratazanas entre os 2,5 Kg a 5 Kg, que mais pareciam coelhos, elas na água a nadar pareciam Castores, não sabemos se são exactamente Castores ou qualquer outra espécie protegida ou apenas ratazanas que incomodam as pessoas! Naqueles riachos existem muitos Cisnes e muitos pássaros.

Na restauração pelo que comi, também gostei, a França tem boa confecção na sua plenitude, já estive em Paris, Nancy, Nice, Cannes e cada um há sua maneira e tradição, faz em brilharete ao nosso estâmago… Bom café, boa cerveja e bom vinho maduro! São pessoas atenciosas… cada um cada qual, haverá de tudo como noutro lado! Tem muitas plantas e árvores de grande porte. Senti que é uma cidade limpa e verde. O movimento de transportes é muito grande, mas fácil de andar. Os passeios de bicicletas confundem-se com o passeio das pessoas, para quem não conhece infringe o trânsito onde os ciclistas reclamam. Temos várias opções para passear em Strasbourg, para além do Tram, Bus, TGV, barcos e Táxis, pode alugar uma bicicleta. Quando se planeja uma viagem curta, acabamos por não ter todo o tempo para tantas surpresas. O tempo que se perde, perde-se com contratempos. Precisa-se de pelo menos uma semana para conhecer melhor o local, mesmo haja algum um percalço. 

João Quelhas

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