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Governo tem três novos secretários de Estado

© Lusa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deu posse a três novos secretários de Estado, dois para o Ministério da Saúde e um adjunto do primeiro-ministro, António Costa.

Os novos governantes tomaram posse numa curta cerimónia no Palácio de Belém, em Lisboa, que começou com cerca de 15 minutos de atraso e terminou pouco depois das 19:50 de sexta-feira, em que estiveram presentes o primeiro-ministro e o ministro da Saúde, Manuel Pizarro.

Miguel Alves, até agora presidente da Câmara Municipal de Caminha, tomou posse como secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro – cargo que António Costa optou inicialmente por não ter na orgânica deste seu terceiro executivo, constituído em 30 de março.

Para a equipa do novo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, entraram Ricardo Mestre como secretário de Estado da Saúde e Margarida Tavares como secretária de Estado da Promoção da Saúde.

No anterior Governo, as funções de secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro foram desempenhadas por Tiago Antunes, que neste executivo transitou para o cargo de secretário de Estado dos Assuntos Europeus.

António Costa retoma agora esta solução, cinco meses e meio após a formação do XXIII Governo Constitucional.

Assistiram também à cerimónia de posse de hoje a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, os dois secretários de Estado cessantes e os antigos governantes da área da Saúde António Correia de Campos e Francisco Ramos.

Miguel Alves, natural de Lisboa e licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, é um dos dirigentes socialistas mais próximos do atual líder do executivo e a sua entrada na equipa de António Costa destina-se a reforçar a coordenação política do Governo.

Tem pós-graduação em direito do trabalho pela Universidade Moderna do Porto e estava no terceiro mandato à frente da Câmara Municipal de Caminha, a que presidia desde 2013.

Na Saúde, o novo ministro Manuel Pizarro terá o mesmo número de secretários de Estado da sua antecessora, Marta Temido, que tinha na sua equipa António Lacerda Sales e Fátima Fonseca.

Ricardo Mestre, natural de Serpa, distrito de Beja, licenciado em economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa e pós-graduado em administração de serviços de saúde, era subdiretor-geral da Direção-Geral da Saúde desde junho deste ano.

Margarida Tavares, natural de Vale de Cambra, distrito de Aveiro, era coordenadora da Unidade de Doenças Infecciosas Emergentes do Centro Hospitalar Universitário de São Soão (CHUSJ).

Licenciada em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e mestre em Saúde Pública pela École de Santé Publique Institut Pasteur em Paris, é assistente graduada de infeciologia do Serviço de Doenças Infeciosas do CHUSJ.

Membro do Conselho Nacional de Saúde Pública desde 2020, dirigia o Programa Prioritário para a área das Infeções Sexualmente Transmissíveis e Infeção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana desde 2021.

Manuel Pizarro, médico, especialista em medicina interna, que exercia o cargo de eurodeputado, foi empossado como ministro da Saúde no passado sábado, substituindo Marta Temido, que se demitiu dessas funções em 30 de agosto.

A ex-ministra Marta Temido e os ex-secretários de Estado António Lacerda Sales e Fátima Fonseca assumiram na quarta-feira os lugares de deputados do PS na Assembleia da República.

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