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Gostas mais da mãe ou do pai?

O Partido Comunista Português condenar a expansão da NATO — organização militar imperialista da qual o regime de Oliveira Salazar foi em 1945, quando se achava que o fascismo em Portugal teria o mesmo destino que o de Itália e da Alemanha, sócio fundador e que protegeu o Estado Novo no poder até 1974 — à Ucrânia, não significa apoiar o regime de Vladimir Putin.

O nosso pensamento político tem de poder ser mais sofisticado que o nível “gostas mais da mãe ou do pai?”, ou “se não estás por mim estás contra mim”.O mundo não é binário: não tem que se escolher o imperialismo dos EUA ou o imperialismo da Rússia. Podemos condenar todo o tipo de imperialismo.

Podemos opor-nos a que a União Europeia arme neo-nazis ucranianos (ver fotos). Podemos identificar que a maioria da população em duas regiões dentro das fronteiras da Ucrânia ser russa e não se rever no poder central ucraniano é um problema prático para o qual é preciso uma solução, e que os EUA aproveitarem isso para colocar mísseis na Ucrânia é capaz de ser destabilizador, ao mesmo tempo que condenamos a política de Vladimir Putin, por ser czarista, nacionalista, hiper-capitalista, com uma economia baseada na oligarquia, autoritária, e não-democrática. Acho eu que dá

Acima, uma fotografia de uma das poucas reportagens feitas no terreno, que não são nem comentadores a falar, nem copy paste das notícias escritas pela Associated Press (americana), Reuters (britânica) ou France-Presse (francesa).

Emitida a 21 Fevereiro de 2022, pode ver aqui a reportagem completa. “…Nos últimos meses, na cidade de Kiev, multiplicam-se grupos organizados que dão treino militar a civis – grupos onde os símbolos associados à extrema direita começam a ser evidentes (…)”

Pedro Fernandes Duarte

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