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Galerias portuguesas participam na feira inglesa Frieze

Três galerias portuguesas participam a partir de quarta-feira na versão virtual da feira de arte Frieze, que se realiza em Londres desde 2003, mas cancelada na versão tradicional este ano devido à pandemia de covid-19.

As galerias Vera Cortês e Madragoa estão presentes na secção de arte contemporânea posterior ao ano 2000 da Sala de Exposições (“Viewing Room”) da Frieze, enquanto a Perve Galeria está na secção Masters, para artistas pré-2000.

A Frieze Viewing Room estará aberta entre 7 e 16 de outubro e junta cerca de 260 galerias numa plataforma virtual onde visitantes e colecionadores podem descobrir obras de alguns artistas mais conhecidos ou emergentes.

Obras de André Romão, Daniel Blaufuks, Gabriela Albergaria, Joana Escoval ou João Louro, entre outros, vão ser promovidas pela Galeria Vera Cortês, enquanto a Madragoa vai apostar numa nova série da sul-africana Buhlebezwe Siwani, que estará em conversa ‘online’ com a curadora Filipa Oliveira hoje às 15:00 horas.

A Perve tem anunciada uma seleção de obras de pintora e escritora portuguesa Teresa Balté, com um conjunto concentrado no final da década de 1960, o período abstrato da sua criação artística, e um segundo referente aos anos de 1980, época caracterizada por uma fase de criação figurativa.

A plataforma vai também permitir aos utilizadores usar tecnologia de realidade aumentada para visualizar virtualmente as obras de arte nas suas próprias paredes.

A Frieze será também o primeiro evento internacional em que a portuguesa Paula Rego vai estar representada pela galeria Victoria Miro na vertente de óleos e pela galeria Cristea Roberts na vertente de gravuras, após ter cessado no início de outubro uma ligação de décadas à galeria Marlborough.

Os únicos eventos físicos da feira serão a exposição de escultura ao ar livre nos jardins de Regent’s Park, onde a Frieze normalmente tem lugar, e uma série de instalações e performances numa galeria vazia em Londres e transmitidas pela Internet entre hoje e domingo.

Algumas galerias londrinas vão adotar um modelo híbrido com exposições físicas paralelas, nomeadamente a Hauser & Wirth, que abre hoje uma mostra do norte-americano Rashid Johnson.

Em paralelo, e também num modelo híbrido, vai decorrer em Londres, entre 07 e 12 de outubro, a oitava edição da feira 1-54, dedicada à arte africana, e que este ano terá a participação da galeria This Is Not A White Cube, que tem sede em Luanda e Lisboa.

Em parceria com a Afriart Gallery Kampala, vai apresentar obras de Alida Rodrigues, Patrick Bongoy, Nelo Teixeira e Pedro Pires, este último em destaque por estar incluído numa exposição organizada pela leiloeira Christie’s.

 

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