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Filarmónica portuguesa de Vancouver procura jovens talentos

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Ter mais jovens músicos nas fileiras da Banda Filarmónica de Vancouver é a prenda de aniversário que os dirigentes esperam nas comemorações do seu cinquentenário, elementos importantes para o “futuro e crescimento” do grupo.

“Vamos celebrar as comemorações do nosso aniversário com a intenção de angariar mais músicos para a nossa banda”, começou por afirmar Manuel Serrambana, o presidente da banda, natural da Serra de Santo António (Alcanena), no Canadá há 52 anos.

A Banda Filarmónica de Vancouver vai assinalar no dia 25 de janeiro, num jantar a ter lugar no salão do Espírito Santo em Surrey, na Colúmbia Britânica, o seu 50.º aniversário.

Composta por quase 20 elementos, a banda é composta por músicos dos 12 aos 84 anos, três deles, Francisco Faria, de 62 anos, Manuel Serrambana, de 69, e José Bolarinho, de 84 anos, permanecem desde o início do grupo dos ensaios.

“Já temos netos que integram a banda. O objetivo passa por termos mais músicos jovens, para podermos também ter mais opções e variedade. Queremos mais, mas também com qualidade”, sublinhou.

Com exceção do maestro, todos são voluntários, ensaiando uma vez por semana, todas as segundas-feiras à noite, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima em Vancouver.

“O músico Francisco Faria percorre quase 100 quilómetros todas as semanas para ensaiar. Ele reside em Bishop, a cerca de uma hora de Vancouver. Isto é que é amor e dedicação à banda”, realçou.

O dirigente destacou ainda como um dos momentos mais altos o lançamento de um CD há 15 anos, que permitiu “o registo discográfico do trabalho da banda filarmónica”.

Com mais de dez atuações anuais, com participação na maioria dos eventos culturais portugueses na região de Vancouver, a banda tem no seu reportório da banda, além de músicas portuguesas, também uma influência “inglesa e espanhola”.

Dados de recenseamento de 2016 identificam cerca de 68 mil portugueses e lusodescendentes na região oeste do Canadá, estando a maioria localizada na Colúmbia Britânica (42.000), em Alberta (23.000), os restantes encontram-se em Saskatchewan e nos Territórios do Norte.

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