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“Empresas portuguesas estão a exportar mais do que nunca”

© Lusa

O primeiro-ministro português, António Costa, defendeu que, apesar da pandemia da covid-19 e da guerra na Ucrânia, o emprego no país está no máximo, as empresas não fecharam e estão a exportar como nunca e a economia está a crescer.

“Se estivéssemos aqui há quatro anos e nos dissessem: Vamos ter uma pandemia que vai parar o mundo inteiro. Dizia, está aqui um maluco, alguém acredita nisto? Que vamos sair da pandemia, vai haver uma guerra na Europa em que vai aumentar o preço da energia 160%, 200%. Dizia: ainda mais maluco está. A verdade é que passamos por isso tudo, temos estado a passar por isso tudo”, declarou António Costa, durante um almoço com empresários organizado pela Associação Empresarial do Minho, em Guimarães, acrescentando.

“E não obstante de estarmos a passar por isso tudo, a verdade é que o emprego está no máximo, as empresas não fecharam, a economia está a crescer como há muitos anos não crescia, as empresas estão a exportar como nunca tinham exportado. E, portanto, só temos uma razão para dizer: venham os desafios e vamos vencer. E é isso que vamos fazer”, referiu Costa, durante mais uma iniciativa inserida nos dois dias do programa ‘Governo + Próximo’, que decorrem hoje e na quinta-feira, no distrito de Braga.

Para o primeiro-ministro é importante que haja “foco e confiança” no futuro.

“Acho que nos devemos focar. Acho que temos boas razões para ter confiança, que é uma condição fundamental do país. [Em] Tudo, para vencermos os desafios, é termos confiança nas condições que temos. E a confiança não é não ter consciência dos obstáculos, é ter a consciência que temos a capacidade de superar os obstáculos. Porque não há vida, não há desafio, em setor nenhum, em nenhuma atividade que não tenham obstáculos. Nas vossas empresas já enfrentaram muitos obstáculos e vão enfrentar muitos obstáculos”, afirmou o líder do Governo, no seu discurso.

Nesse sentido, António Costa destacou que o essencial é haver confiança para que, “apesar desses obstáculos”, se consiga criar as condições “para os poder vencer”.

“E é isso que o país tem de sentir pela frente”, frisou o primeiro-ministro, que se fez acompanhar dos ministros da Presidência, Mariana Vieira da Silva, da Economia, António Costa Silva, e da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

O líder do Governo assumiu ter uma “profunda convicção” que Portugal reúne todas as condições para “dar um grande salto em frente”.

“E a minha profunda convicção é que, com aos recursos humanos que nós temos hoje, com a resiliência do tecido empresarial que nós temos hoje, com a capacidade de inovação que o sistema científico e tecnológico hoje permite às empresas terem, com a vantagem comparativa que temos neste contexto de dupla transição energética e digital, nós temos todas as condições para dar um grande salto em frente”, vincou António Costa.

Para quinta-feira está marcada a realização do Conselho de Ministros em Braga.

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