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Costa nega crise no seu Governo

© Luís Vieira Cruz / BOM DIA

António Costa recusou uma crise na sua equipa governativa, contabilizando apenas dois casos com secretários de Estado e alegando que não se pode confundir “duas árvores” com a floresta.

O primeiro-ministro falava em conferência de imprensa, depois de ser interrogado se vai haver por parte do seu executivo uma estratégia de fiscalização mais completa antes de se proceder à nomeação de membros para o seu executivo, sobretudo depois dos casos que levaram à demissão dos secretários de Estado Miguel Alves em novembro e de Alexandra Reis na semana passada.

“Não podemos confundir as árvores com as florestas. Temos 38 secretários de Estado e não é por ter havido um ou dois problemas que se passámos a possuir um problema com o conjunto dos secretários de Estado”, reagiu.

O primeiro-ministro argumentou neste ponto que bem sempre é possível evitar problemas.

“O que seria grave é se, detetados os problemas, eles não fossem resolvidos, mas felizmente foram. Nenhum desses problemas teve consequências na vida dos portugueses, apenas consequências no funcionamento do Governo”, disse.

De acordo com o líder do executivo, “resolvidos os problemas o Governo prossegue a sua ação e o que é importante neste momento é assegurar a estabilidade das políticas, como a continuidade da ação governativa”.

“Estas duas nomeações de ministros asseguraram isso precisamente”, reagiu.

Nesta conferência de imprensa, António Costa afirmou que, desde que o seu Governo foi formado, contabiliza “dez” casos de demissão e não 11, como tem sido contabilizado pela generalidade da comunicação social.

“Há uma saída de uma secretária de Estado que acaba de ser designada ministra. Depois, não podemos confundir tudo, porque uma secretária de Estado, por motivo de doença grave, saiu do Governo”, advertiu.

De acordo com o líder do executivo, dois ministros saíram do Governo “por razões conhecidas” – alusões a Pedro Nuno Santos e Marta Temido -, o que “implica necessariamente demissões dos respetivos secretários de Estado”.

“O que é fundamental num Governo é a estabilidade das políticas e, ao longo destes sete anos, as políticas têm-se mantido estáveis, independentemente das vicissitudes da formação do executivo”, argumentou.

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