De que está à procura ?

Colunistas

Começou a viagem onde tudo anda em câmara lenta

© João Quelhas

Ao longo da viagem fui fazendo publicações, cujos textos acompanhavam as fotos, e agora aproveitei para fazer este apanhado sobre as férias e incuti aos meus seguidores para que nas viagens lessem a revista repórter X, ou um dos livros publicados pela Repórter Editora. Agradeci aos leitores do Jornal Bom Dia por fazerem dos artigos do Quelhas, uns dos mais lidos. A ideia era enganar o nosso psíquico, ou seja, que nesta viagem fantasma, onde todos nos cansamos psicologicamente, usássemos a positividade numa boa leitura. Inicialmente, as primeiras fotos que tirei, foram no aeroporto de Zurique e depois no aeroporto de Faro, no qual davam conta de pouco movimento, pouca gente, lojas às moscas em pleno mês de Agosto.

No último número de Agosto sobre a Pandemia deixei esta observação; inacreditável que alguém que esteve com quem acusou positivo tenha de fazer quarentena para NADA, mesmo que acuse negativo. Depois da Quarentena vão trabalhar, sem que voltem a fazer o teste, o que não é NADA correcto. O caso que relato é ainda muito mais grave, pois a pessoa que acusou negativo, tendo estado com duas pessoas que acusaram positivo, fez Quarentena e depois da Quarentena não repetiu o Teste e foi trabalhar com crianças num Infantário! Referi que na Quarentena as pessoas que saíssem de casa podiam ter uma coima que poderia atingir 10 mil francos (caça à multa). Quem garante que depois de numa festa pode haver duas ou três pessoas infectadas com o Covid19 e as outras acusem negativo, pois o teste pode não dar certo!? Receio que numa festa as duas ou três pessoas, dadas como infectadas, seja erro de teste, pois se fosse realmente verdade, todas sairiam infectadas, depois de estarem em ambiente fechado e a beberem e comerem dos copos e pratos uns dos outros. Que grande palhaçada, não obrigarem a fazer o segundo teste depois da Quarentena! Para mim, as outras pessoas tiveram um vírus chamado gripe. Não inventem! Há realmente coisas muito estranhas e as pessoas estão a revoltar-se. Acredite no que quiser! Tenho as minhas ideologias e as minhas convicções e isso faz-me diferente, no entanto não me vou chatear com quem é adverso, cada um no seu lugar e cada ser humano tem a liberdade de pensar. Sou livre, sou tolerante, sou teimoso, sou como sou e ninguém vai me fazer mudar de ideias num dia, o que eu construi numa vida. Pegando na minha velha e celebre frase; “aprendo, ensino e aprendo”, quer com coisas novas como nos erros e vamo-nos adaptando ao sistema e ao tempo. 

Para que servem as máscaras?

A resposta é o exemplo que lhe vou dar, o meu exemplo!

Não gosto de usar máscara, tiram-nos a liberdade e até a respiração…

Eu andei um pouco a espirrar e a tossir, libertei muita fungose e foi nesta altura que pensei nos outros, usando mais tempo a máscara, principalmente junto de gente,respeitando-me a mim mesmo.

E porquê?

Para evitar colocar gotículas naqueles que estiveram perto de mim. Todos os anos, no Verão, passo por este problema.

Tenho a certeza que se fosse fazer um teste, acusava positivo, tudo tretas, pois são gripezinhas que foram citadas por ‘Bolsonaro e Trump’ pois como disse é frequente na minha vida.

Usar a máscara é proteger os outros, isto se quiser ser higiénico consigo mesmo.

Se não temos nada, não deveríamos usar máscara; usar máscara mal-usada, no tira e põe, como em restaurantes, é nojento.

(estava ao meio das minhas férias e soube que na Suíça tinha havido uma manifestação com um NÃO á máscara, na qual participou muita gente sem máscara…!) A palhaçada na Suíça serve para ganhar dinheiro, o governo declarou multas a quem fizesse manifestação contra a Lei aplicada e eram multas pesadas para pagarem aos polícias o trabalho de estarem presentes na manifestação. 

Use a máscara se tem qualquer problema; se não têm problemas, não usem máscara. Já chega de nos torturarem!

Férias:

– Agora vou relatar mais um pouco sobre as férias mais esquisitas, nojentas e inesquecíveis das nossas vidas pela negatividade de todos; uns criticam quem usa máscara e outros criticam quem não usa máscara…! Começo por relatar um local, que envolveu filas paralelas para entrarem num dos locais mais visitados do Algarve; refiro-me ao Zoo Marine que não merece publicidade, mas tenho de criticar! De facto, as pessoas usaram máscaras em massa, só não compreendo a Lei que aplicaram sobre as máscaras; só os menores a partir dos 10 anos é eram obrigados a usar máscaras! Repito, há realmente coisas muito estranhas e as pessoas estão a revoltasse; chegou a uma altura, para além do meio-dia, em que comunicaram que o Zoo Marine estava lotado com base na segurança.

Pergunto; e os aglomerados nas filas para os divertimentos náuticos, que em maioria estavam sem máscaras, e à molhada dentro d´água?

Já nos bares, as pessoas estavam todas encarreiradas sem distância, mas com máscara. Se tivesse alguém contaminado no sítio errado quem escapava!? Fartei-me de espirrar, ninguém teve medo. Por fim e pela ‘burrice’ da segurança encerraram as piscinas ás 17h30 e as pessoas pagaram bilhetes para desfrutar e fecharam cedo e por fim encerrou tudo ás 18h00. Pagam à Rádio Comercial que passou boa música, pouca música portuguesa, insistiu nas dicas para evitar o ‘coiso’, mas tudo em vão; sabem porquê?

Quando anunciaram que o Zoo estava esgotado, respeitando a Lei, estava esgotado com lotação igual ou superior à de dois anos anteriores, abarrotar pelas costuras. Tretas!

Nos supermercados tinha filas e Seguranças à porta e uso obrigatório de máscara. As pessoas não cumprem as ordens; se num lado põem as máscaras, noutros sítios esquecem-se de por as máscaras…!

Falei também, que o Zoo pouco trouxe de novo e citei os DINOS; agora, vou falar um pouco destes. Fizeram uma simulação da queda de um avião, na qual é só aparência, na altura dos Dinossáurios não haviam aviões e se calhar nem Dinossáurios, invenção dos cientistas que estudaram para nos enganar, tal como fizeram com o Covid. 

A colecção dos médios e grandes monstros, Dinossauros, estava bonita no seu todo, movimentavam-se, havia muito verde, água e pequenos barcos para visita. Os funcionários do Zoomarine fizeram bem a desinfestação, direi foi um exagero.

Também uma das histórias que vos vou contar depois, tem a cena do avião no aparato e na colecção dos Dinossauros no Parque de Wetzikon, aqui na Suíça: É tudo reinventado, há um Cristo Rei no Brasil e outro em Portugal. Há a estátua da Liberdade no porto de Nova Iorque e há na cidade do Luxemburgo e no Brasil no bairro de Vila Kennedy. Até há a Maria da Fonte na Póvoa de Lanhoso e Lisboa e já houve uma estátua em Luanda! Vejam só, até há 11 réplicas da Torre Eiffel fora de Paris e para mim fascinantes, caso da de Las Vegas, Tóquio e Paquistão! Caso para dizer, não há mais nada para inventar, a não ser pandemias e surtos e provocar guerras entre países e pessoas de bem!

Como sabem, aterrei em Faro e o destino foi Quarteira e de lá visitei outros sítios bonitos: A Quarteira tem imensas palmeiras lindas. No que diz respeito a Lotes não gosto, tem aglomerados de casas e barracas; pelo meio as figueiras que se sobressaem. Encontramos a Vaca colorida, como diz o artesão suíço; “a Vaca foi pintada de cor para lhe dar alegria”, pois a Vaca é o animal mais triste do planeta Terra (A vaquinha de Portugal é mais contente do que a vaquinha da Suíça). Pela cor da nossa bandeira!

A maioria dos dias esteve muito calor; nos dias de semana não se notou muitas diferenças, em relação à Pandemia e havia muita gente na praia. Na Praia tinha desinfectantes em várias frentes, muito exageradamente, para quem sai da água salgada desinfectado. No Algarve come-se bem, barato e tudo fresco, cerca de 15 € cada prato tudo incluído. Fizemos Piqueniques em Família na areia do mar. Saboreamos as Bolinhas de Berlim! Fomos a vários restaurantes; atacamos na Cataplana. Comemos muitos mistos; o bacalhau, o choco, o salmão e os gajos naquelas bandas gostam também de dar murros nas batatas como os do Minho; para aqueles lados algarvios decoravam os pratos com cebola, limão, azeitona e cenoura. Deixei como satisfação, no restaurante Gula em Quarteira, foi o restaurante de eleição, e por esse motivo ofereci um livro da Maria da Fonte de minha autoria, a um lisboeta de Campo de Ourique, onde permanece uma estátua da guerreira do Minho.

Visitei em Albufeira, o António Mestre, ex-gerente do Novo Banco Zurique. Disse à Repórter X, que ninguém na emigração e neste momento deve regressar de vez a Portugal. Todos aqueles que atinjam a idade da pré-reforma, sim, devem vir de vez para Portugal. “Portugal é bom e barato para se viver”. 

Ao que percebi e reforcei a minha opinião, para quem viveu uma vida no estrangeiro, deve libertar-se na hora certa para desfrutar o nosso Portugal, as nossas paisagens, os nossos mares, as nossas montanhas, as nossas albufeiras, a nossa gastronomia. Tudo e todos com a marca Made in Portugal. Também estive com Cláudio Alegre ex-concorrente da Casa dos Segredos da TVI; contou-me algumas coisas privadas as quais não quero descrever; acrescento que foi Pai de um bebé, o Gui, com a também ex-concorrente Cristiana de Jesus e naquele momento estavam à espera de outro local para continuarem a dar aulas de dança.

Quarteira, onde passei a maioria do tempo. Visitei a Exposição Lixo X Arte (between) na Galeria de Arte da Praça do Mar. A “between” conjuga lixo e arte em Quarteira” (cheguei até a pensar que estava no início, na casa da visavó do Gui). A modernidade trouxe uma capacidade de consumo e consequentemente de desperdício tremendo, mas o Ser-Humano, irresponsavelmente, continuou a devolver o seu LIXO à Natureza, como sempre o fez…, deixando para trás uma esteira de materiais, em grande parte não orgânicos que ela não consegue reintegrar no seu ciclo vital com consequências de extrema perversidade.

Propuseram-se os artistas plásticos da “between” construir novos objectos com esses desperdícios e realizar uma exposição que mostre que, ao reutilizar alguns desses materiais, estão a dar nova vida, novo sentido, a algo que havia (aparentemente) chegado ao seu FIM.”

Fiz algumas fotos e posteriores publicações com a mensagem Plásticos no mar, NÃO!

Digo também não a outro tipo de lixos e publiquei; É um cruzamento e o carro não está parado e nem estacionado e sim abandonado na via pública, como podem as autoridades locais permitir?

Critiquei os passeios em Quarteira, com muitos defeitos e os automóveis em cima dos mesmos. Critico ainda os estúpidos, com muitos contentores de lixo, para separar resíduos pela cidade; as pessoas deixam o lixo fora. A cidade de Quarteira tem passeios em que não transitam cadeiras de bebés e nem de deficientes motores; tirei muitas fotos e publiquei na rede social! Achei espectacular e quero dar os parabéns à Câmara de Loulé por dar licença aos restaurantes, ocupando passeios e encaminhando deficientes motores e cadeiras de bebés para a estrada, pois é uma opção brutal que pode atirar estes passageiros para a morte debaixo dum automóvel enquanto outros facturam.

Para terminar em beleza, entre elogios e apupos, quero dizer que gostei muito de assistir a um acto cultural venezuelano.

Mulheres Venezuelanas dançaram em frente ao mar em Quarteira, ao som da sua música tradicional, da qual gravei vídeo e onde deixei uma revista e descrevi “para além de uma foto de mulheres no Algarve que mais imaginam?” Simples, olhem na fotografia e as mulheres retratam um barco-à-vela.

Danzas Venezolanas Araguaney

“Fundado a 7 de novembro de 2018, em Quarteira, Concelho de Loulé, com impulso e apoio do Projecto Social de Apoio a Emigrantes Nacionais de Países Terceiros “Loulé Sem Fronteiras”, promovido pela Fundação António Aleixo. O Grupo Araguaney homenageia a arte da dança folclórica “Venezuelana”, pela inclusão social dos seus participantes. Com a direcção artística e coreográfica de Marisol Caetano, este Grupo assume como principal objectivo a divulgação de tradições e saberes venezuelanos através da dança folclórica, como motivo de promoção de saberes além-fronteiras. Pretende de igual modo, contribuir para a aproximação, coesão e integração sócio-cultural de imigrantes (Venezuelanos e outras nacionalidades) a residir no Concelho de Loulé. Actualmente é composto por bailarinos, maioritariamente femininas, de várias idades e nacionalidades latino-americanas, incluindo também a Portuguesa. Sob o seu lema desde o primeiro momento “Aqui pratica-se a dança venezuelana…!”, há que potenciar alegria e união, através da tradição cultural, aos participantes do grupo e a todo o público. É notória, por parte de todos os bailarinos (amadores), a grande vontade e motivação por participar, aprender, fazer, aperfeiçoar e evoluir. Futuramente, o Grupo tem como intenção incluir a vertente musical em simultâneo. Há pretensão de apresentar um espectáculo cultural de nível e diferenciado para todos os públicos, em que a dança folclórica e a música tradicional folclórica da Venezuela aparecem “ao vivo” de mãos dadas. Danzas Venezolanas Araguaney pretende contribuir para a projecção da Dança Folclórica e acima de tudo, homenagear e valorizar o património cultural venezuelano em território português. Doce lar; depois de sair do calor do Algarve, chego à Suíça molhada, na qual teve de haver nova adaptação.”

Marisol Caetano Gonçalves“

João Quelhas

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA