O Benfica empatou a zero com o Bolonha, cedendo o primeiro empate na Liga dos Campeões de futebol, em jogo da sexta jornada da fase de liga, realizado no Estádio da Luz.
Foi o primeiro empate dos ‘encarnados’ na atual edição da Liga dos Campeões, num jogo em que o Benfica criou várias oportunidades para vencer, mas não conseguiu desfazer o ‘nulo’ no marcador, principalmente devido à disciplina tática dos italianos e à grande exibição do guarda-redes Skorupski.
Com este empate, o Benfica mantém-se em zona de apuramento para o play-off, no 15.º lugar, com 10 pontos, enquanto o Bolonha é 33.º classificado com apenas dois pontos.
Em três partidas disputadas em casa nesta fase de liga, as ‘águias’ apenas conquistaram um triunfo, perante o Atlético de Madrid (4-0), tendo ainda perdido com o Feyenoord (1-3).
Para o jogo com o Bolonha, Bruno Lage apostou no ‘onze’ que lhe tem dado mais garantias, apresentando apenas uma mudança em relação à equipa que atuou diante do Vitória de Guimarães (1-0), para a I Liga, com o regresso do turco Kökçü ao meio-campo, para o lugar de Leandro Barreiro, após ter cumprido um jogo castigo frente aos vimaranenses.
Na formação transalpina, o técnico Vincenzo Italiano mudou quase toda a equipa, com oito alterações face ao empate a duas bolas com a Juventus.
O Benfica entrou muito determinado e logo aos dois minutos colocou a bola no fundo da baliza do Bolonha, através de Pavlidis, após grande passe de Di María, mas o avançado grego estava em posição irregular, e o golo acabou por ser anulado na sequência de intervenção do VAR.
O Bolonha reagiu bem à entrada assertiva do Benfica e, com pressão alta na saída de bola dos ‘encarnados’, foi limitando a construção ofensiva do adversário.
Aos 10 minutos, num rápido contra-ataque, Dallinga surgiu isolado diante de Trubin, mas o guarda-redes ucraniano impediu o golo, saindo aos pés do avançado neerlandês e travando o remate com uma palmada.
Pavlidis voltou a ter boa chance para visar a baliza do Bolonha, ao quarto de hora, num remate fora da área que saiu por cima da barra.
Bruno Lage tentou corrigir as posições da zona intermediária, particularmente em relação a Aursnes, mas a formação transalpina fechava bem os espaços e o Benfica só voltou a ameaçar a baliza do Bolonha a dois minutos do intervalo: do flanco esquerdo, Álvaro Carreras tirou um cruzamento bem medido para Di María, mas o remate fortíssimo, de primeira, do argentino saiu na direção dos punhos de Skorupski e o empate manteve-se.
Na segunda parte, Trubin voltou a ser chamado a intervir, aos 51 minutos, travando um remate de forte de Dallinga.
Porém, o Benfica viria a melhorar claramente a produção ofensiva e, aos 64 minutos, Pavlidis teve tudo para colocar o Benfica em vantagem, mas não conseguiu ultrapassar a oposição de Skorupski, depois de o guarda-redes do Bolonha ter deixado a bola à mercê do avançado grego, na sequência de um primeiro remate de Aursnes.
Bruno Lage mexeu pela primeira vez na equipa aos 72 minutos, colocando Beste e Amdouni nos lugares de Aktürkoglu e Pavlidis, e o técnico do Bolonha respondeu de pronto com as entradas de N’Doye, Pobega e Freuler.
A 10 minutos do final, Amdouni teve uma grande chance para abrir o ativo, através de um remate cruzado, mas Skorupski, com uma defesa incrível, voltou a negar o golo ao Benfica.
Perto do fim, o avançado suíço voltou a testar os reflexos do guarda-redes do Bolonha, numa altura em que Arthur Cabral já tinha rendido Kokçü, juntando-se a Amdouni na frente de ataque, mas o jogo encaminhou-se para o fim sem que o Benfica conseguisse desfazer a igualdade.