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Caso de covid “entupiu” consulado em Londres

Na sequência de notícias recentes sobre o funcionamento no Consulado-Geral de Portugal em Londres, o Ministério dos Negócios Estrangeiros esclarece que as dificuldades registadas no passado dia 2 de agosto decorreram da necessidade de suspensão dos atendimentos não urgentes entre os dias 16 e 23 de julho, devido à testagem positiva de um elemento do posto à covid-19 e à consequente necessidade de autoisolamento de um grande número de funcionários, no cumprimento das regras sanitárias locais em vigor, informa o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

“A suspensão dos atendimentos durante este período foi imediatamente acautelada com o reagendamento, no mais curto espaço de tempo possível, dos cerca de 1.500 atendimentos cancelados”, pode ler-se no comunicado do MNE. Neste sentido, procurou-se otimizar
os atendimentos diários, tendo-se procedido ao alargamento do número de marcações com base na taxa média de não-comparência no posto.

Segundo o governo, “esta otimização dos atendimentos permitiu já a regularização de cerca de 500 dos atendimentos cancelados de 16 a 23 de julho”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros reconhece, no entanto, que o recurso excecional ao alargamento do número de atendimentos diários causou dificuldades no atendimento no dia 2 de agosto, lamentando os transtornos causados aos utentes que excecionalmente não puderam ser atendidos nesse dia e “que obtiveram automaticamente reagendamento para as semanas seguintes. Nos restantes dias, no entanto, foi possível assegurar todos os atendimentos, incluindo as vagas concedidas para reagendamento”, considera o MNE.

O deputado Carlos Gonçalves tinha inclusivamente endereçado uma questão ao executivo sobre as razões que levaram ao estado “caótico” do atendimento em Londres. O deputado do PSD considera que também Manchester revela fraquezas nos seus serviços.

 

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