Que beleza há em nada ser
Que te liberta do peso de querer…
Assim tal pena ao vento
Sem ter a pressa do tempo…
Não levando nem trazendo
Deixando apenas o momento…
E nesses instantes de ar puro
Cresce a alma e cai o muro
Abre-se ao largo o horizonte
Vê-se muito melhor no cimo do monte
E de vista já transparente
Salta ao coração a loucura da mente
Venha de lá esse correr
Que a única certeza que tenho é a de morrer.
PP_17 06 2021
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