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Apoio britânico à Ucrânia só para no fim da guerra

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O Reino Unido vai continuar a fornecer ajuda militar à Ucrânia até o país vencer a Rússia, garantiu a primeira-ministra britânica, Liz Truss, durante a 77.ª Assembleia-Geral da ONU.

“Neste momento crítico do conflito, prometo que iremos manter ou aumentar o nosso apoio militar à Ucrânia pelo tempo que for necessário (…) Só ficaremos descansados quando a Ucrânia triunfar”, disse Truss, no discurso proferido na quarta-feira.

A governante britânica disse que o Presidente russo, Vladimir Putin, que na quarta-feira anunciou a mobilização de centenas de milhares de reservistas, “estava a tentar justificar o seu fracasso catastrófico” na Ucrânia.

“Não vai funcionar. A aliança internacional é forte e a Ucrânia é forte”, sublinhou Truss.

“Os ucranianos não estão apenas a defender o seu próprio país, estão a defender os valores e a segurança de todo o mundo”, acrescentou.

A primeira-ministra britânica prometeu que “o Reino Unido vai gastar 3% do PIB [produto interno bruto] na defesa até 2030, preservando uma posição de liderança como fator de segurança na Europa”.

Truss pediu um amplo plano económico liberal, uma espécie de “NATO económica”, disse, para “defender coletivamente a prosperidade” dos países ocidentais, incluindo as economias dos grupo dos sete países mais industrializados do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), onde está também representada a União Europeia.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas – mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções em todos os setores, da banca à energia e ao desporto.

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