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Ante a pandemia política 

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Relativa apenas a esta pandemia, o Governo não tem estado mal. Ante tudo o que vivemos, acredito que alguns políticos dentro do quadro democrático não aguentariam.

Faça-se justiça a Rui Rio e a alguns outros que não deambulam necessariamente pelo Palácio de São Bento – vêmo-los e lêmo-los pela Comunicação Social, que reconhecem a dificuldade em governar.

Incide-se muito na incapacidade da Ministra da Saúde, Marta Temido. Sem paixão alguma não imagino muito mais quem fizesse melhor. Ante este quadro nem o anterior Ministro, Adalberto Campos Fernandes, faria tanto.

Pedir a demissão de um membro do governo, não é por dá cá aquela palha. Até porque, maioritariamente, não é isso que resolve o mal. Há todo um escol até chegar à origem.

Assim de caras. Se fosse esse membro o responsável, oh meu Deus… meus meninos! Mas não é – para o bem e para o mal.

Marta Temido – franzina, simpatiquinha, maneirinha pode sugerir-nos fragilidade. Mas não é. Eu, por mim, se decidisse e por via da sua tenacidade, louvava-a, sobretudo para não esmorecer.

António Costa! Costa igual. Poderia um outro político, de qualquer cor, fazer igual. Escrevi igual, e não idêntico. Mas melhor não faria. Fariam capazmente, mas aguentar não seria fácil.

É a partir daqui que poderíamos conjecturar, fazer exercícios vários e distintos de retórica. Mas se for simplesmente para continuar no bota-abaixo, parta-se para a radicalização…

É que para aproveitamentos políticos – que eu nem chamaria aproveitamentos, diria para desviar, aí, sim, sem competência, exigir fazer assim e fazer assado, quando nem sequer expressão política tem… oh meu Deus… Se se quer contribuir para Portugal, nesta pandemia seria sensato calar.

Tudo o que o país passa não se confina a um pequeno grupo político para se brincar, para se fazer de gente crescida, tentar falar para o interior da organização sem conseguir passar a mensagem: nem para o interior nem para fora.

Chegado aqui reparo que não falei em Eduardo Cabrita! Cabrita tem estado, realmente, com muito azar! Coitado.

Chegado aqui reparo que não fiz menção ao Chega nem à Iniciativa Liberal. Deve ter sido pelas ideias que não têm, pelo que querem ou podem fazer para esta praga.

Mário Adão Magalhães

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico).

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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