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A guerra da raiva sem sentido

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Suspeita-se que a destruição de Mariupol é a resposta de Putin à pressão ocidental. Na cidade viviam 400.000 pessoas e agora só lá vivem 300.000.

A Rússia pediu a Mariupol que se rendesse, ao que a vice-chefe do governo respondeu: “Não haverá rendição, não haverá abandono de armas!”

Em Mariupol, lutaram sobretudo os combatentes do batalhão Azov, que têm sido chamados “neonazis”.

O Batalhão Azov “é um movimento de extrema-direita a que se juntam estrangeiros de extrema-direita”, segundo o que afirmou a organização não governamental norte-americana SITE Inteligence Group, e acrescentou é” errado que o governo ucraniano esteja infiltrado por neonazis” (HNA 22.03).

Em Mariupol, soldados russos buscam entre a população combatentes ucranianos. Já capturaram 100 que são reconhecíveis pelos hematomas e contusões nos seus corpos pelos coletes de protecção que costumam usar…

A nossa sociedade encontra-se dividida em dois polos cada vez mais extremos…

Pelos vistos temos todos a tendência em alinharmo-nos, como se fossemos todos guerreiros, de nascença! Porém em cada parte a nossa alma morre, porque em cada parte, brincam crianças, chilreiam passarinhos e vivem peixes no silêncio dos rios!

No ar, respira-se um espírito maniqueu de atitude belicosa que só nota adversários ou apoiantes, demónios ou anjos, tudo se resumindo no quem é da “minha opinião” ou no quem é contra!… Não é permitido espaço para dúvidas!

António Justo

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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