Todos somos flores, umas têm brilho, têm luz, outras estão apagadas de todo o brilho.
Agora tentar saber ou saber o porquê?
Cada um trata da sua flor…cuidar e amar dessa nossa flor é tarefa muito difícil e necessita amor, tempo, inteligência, coragem e ousadia.
Hoje, vou-vos falar de uma flor, uma flor simplesmente linda mas que morreu.
Ela era uma flor luminosa pois ela gostava da vida e cada dia ela o dizia regando essa flor com amor e muitos outros ingredientes preciosos, os ingredientes pessoais.
E ela cuidava da flor, para que a raiz tivesse saúde, para ter uma raiz cheia de vitalidade.
Mas um dia, toda aquela energia de luz que ela dava à flor, começou a não ser suficiente.
Foi aí que ela percebeu que a flor podia morrer mesmo tratando bem dela.
Nesse dia, ela entendeu que a raiz da flor podia ser destruída por um elemento exterior que viria apoderar-se, sem pedir licença, da raiz dessa flor.
E ela lutou, lutou para curar essa sua raiz e dar luz novamente à sua flor.
Mas esse elemento exterior, o cancro, não quer saber nada dessa luta e atacou, sem dó, atacou a raiz sem piedade para a matar, por completo, essa flor.
A flor luminosa secou e morreu.
Mas esse elemento exterior continua vivo por aí a invadir raízes de muitas flores.
A flor morreu, e muitas flores morreram e morrerão, mas a força de uma flor luminosa nunca desaparecerá, essa força ficará viva e presente em todos aqueles que conheceram essa flor, e que conheceram cada flor de luta.
Fuck you, cancer!
Love you my shining flower and all the shining flowers!!
BV
01.01.2017