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2022 foi ano de prejuízo para a Renault

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O grupo Renault anunciou esta semana um prejuízo atribuível de 338 milhões de euros em 2022, contra um lucro de 888 milhões de euros em 2021, devido à sua saída da Rússia após a invasão da Ucrânia.

O fabricante automóvel explica em comunicado que o prejuízo atribuível aos acionistas, no montante de 338 milhões de euros, foi influenciado pela saída da Renault da Rússia, devido às sanções impostas a este país pela invasão da Ucrânia, o que afetou negativamente o desempenho num ano fiscal em que teve resultados positivos em todas as suas operações.

Além disso, indicou que teve um lucro líquido de 1.620 milhões de euros nas suas atividades continuadas (contra 549 milhões de euros em 2021), resultado que foi influenciado negativamente em 2.320 milhões de euros, pela a venda das suas operações na Rússia.

Neste sentido, o resultado dá um prejuízo líquido de 700 milhões de euros, dos quais 338 milhões de euros atribuíveis aos acionistas principais do grupo, salienta em comunicado.

A Renault considera, no entanto, que o conjunto de resultados é “muito positivo” e que ficou “acima dos seus objetivos”.

O fabricante automóvel referiu ainda que o volume de negócios em 2022 atingiu os 46.371 milhões de euros, que correspondeu a mais 11% em termos homólogos, enquanto o lucro operacional se situou em 2.216 milhões, isto é, superior em 146%.

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