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Viagens de um Solteiro: Pobre criança

Era verão. E havia feriados. Ainda a trabalhar. Sentia-me muito cansada. E havia um fim de semana de três dias.

Perguntei às minhas amigas se gostavam de ir para algum sítio de praia acampar e passar um bom tempo juntas. Apenas uma disse que sim.

Saí de Lisboa de carro para ir buscá-la ao Porto e depois continuarmos juntas para Vigo onde tínhamos de apanhar o ferry para o paraíso. As Ilhas Cies, ao largo de Vigo.

Estava um dia ensolarado. Nós também estávamos animadas. E chegámos a Vigo a tempo.

Não havia nenhum lugar de estacionamento para o carro. Não queríamos pagar parque. Tentámos tudo. Até pedimos aos guardas no clube de vela se podíamos estacionar lá. De todos recebemos um grande não. E mais: “Tenha cuidado porque a polícia é muito rígida. Rebocam-no imediatamente se não for um lugar de estacionamento.”

Eu disse à minha amiga: “Vá, vai levantar os bilhetes do barco e depois vamos estacionar na garagem”.

Ela lá foi e qual surpresa quando a senhora lhe disse: “O seu barco acabou de sair.”

Há uma diferença de uma hora em Espanha e tínhamo-nos esquecido completamente disso. Então fomos estacionar o carro num parque fechado.

Que experiência estranha. Entrámos numa caixa, tirámos tudo do carro e pressionámos um botão. O carro começou a descer, parecia que estávamos no seu funeral e estava a ser enterrado. Que estranho sentimento: pobre criança!

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