A sirene da Polícia é ouvida em todo o mundo quando o brilhante apresentador das óperas, um sujeito muito eloquente e de grande traquejo, que explicava e contextualizava as peças musicais, introduzindo-as, viu-se interrompido de modo insólito em direto na televisão por uma estridente sirene, provavelmente oriunda do comando da PSP de Lisboa. Foi certamente muito marcante e insólito para quem assistiu.

Foi na passada sexta-feira, no “Festival ao Largo, ao ar livre, no São Carlos.

Contactámos a Antena 2 para saber o nome do tão brilhante apresentador que nos foi presenteado, uma vez que não consta o seu nome no programa do evento, mas até ao momento ainda não obtivemos resposta apesar de aguardarmos um e-mail com a mesma.

Um momento marcante na história da televisão, comparável ao insólito ouvir do som de iniciar de um computador Windows em plena emissão do Professor Marcelo.

São momentos deliciosos, que ficam para a história e nos fazem lembrar e saudar um Maestro como um António Vitorino d’Almeida, maestro e compositor, e escritor também, a viver infelizmente na miséria e penúria – com uma reforma de 288 euros – que este nosso Estado aceita assim, sem dificuldade.