Antes do Hard Rock Cafe chegar à principal avenida de Lisboa, já os responsáveis da cadeia norte-americana estavam a par do interesse em abrir um espaço da marca no Porto. A preferência da Hard Rock em “abrir primeiro nas capitais dos respectivos países” adiou o sonho, que voltou a ser reavivado há cerca de três anos. Mais de uma década depois da inauguração do espaço lisboeta, em 2003, o Hard Rock Cafe chega finalmente ao Porto, diz o site NiT.
A morada portuense foi um dos assuntos mais discutidos e analisados pelos responsáveis. A prospeção passou pela Ribeira, Mouzinho da Silveira e terminou no edifício recuperado entre a Rua do Almada e a Rua da Fábrica, a poucos metros da Avenida dos Aliados.
“Um dos requisitos da cadeia era a localização numa zona nobre da cidade. O arranque do projeto estava dependente de uma combinação de fatores e quisemos reuni-los todos antes de avançar”, explicou à NiT Rui David, o responsável pelo marketing do Hard Rock Cafe Porto.
Dos seis pisos do edifício, estarão abertos ao público apenas três: o rés do chão irá receber a loja e o palco com direito a bar; nos andares superiores ficará um balcão com vista para o palco e os respetivos espaços de restauração. E apesar do prédio estar completamente remodelado, as exigências do Hard Rock Cafe vão obrigar a mais obras de adaptação que deverão durar até aos meses de junho e julho, altura em que está prevista a inauguração do espaço.
E se estava a pensar numa francesinha, acertou em cheio. A inclusão da especialidade no menu é um dos temas atualmente em discussão com a cadeia norte-americana: “A nossa intenção passa por convencê-los a adotar a francesinha, mas para que isso aconteça é preciso que eles primeiro provem, e depois aprovem (risos).”
Não é apenas à ementa que os responsáveis querem juntar um toque nacional. Também a decoração vai ter mão portuguesa: o gabinete de arquitetura Floret vai juntar-se a um gabinete polaco para desenharem a decoração do Hard Rock Cafe Porto, dentro dos parâmetros definidos pela casa-mãe, mas sem esquecer os traços locais.
“Queremos que haja uma fusão das duas realidades e juntar à imagem vibrante do Hard Rock os tradicionais padrões portugueses e azulejos.”