No próximo XXVI congresso, Paulo Freitas do Amaral irá apresentar uma moção que pretende “ressuscitar” o Gabinete de Emigração do CDS. O militante centrista foi assessor na Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e tem emitido ao longo dos últimos anos artigos de opinião nos jornais das comunidades portuguesas, nomeadamente no BOM DIA com quem colabora regularmente.

Paulo Freitas do Amaral diz que os políticos portugueses tratam  muitas vezes os emigrantes como “portugueses de segunda” só porque não representam em termos eleitorais o poderio dos eleitores dentro do país, devido a terem gostos simples que apelidam de “pimba”, só por gostarem de música popular e adorarem”reality shows” .

O ex-presidente de junta, deputado municipal e candidato à Câmara de Oeiras diz ainda que o CDS descurou nos últimos 30 anos este gabinete que no ano 1976, quando o seu primo Diogo Freitas do Amaral era presidente do partido, chegou a eleger um deputado por Macau para a Assembleia da República.

O CDS não conta atualmente com nenhuma estrutura no estrangeiro e Paulo Freitas do Amaral já teve oportunidade de entregar em mão a sua moção a Assunção Cristas e sensibilizá-la para esta questão.

Isaías Afonso, militante histórico do CDS-PP e  candidato a deputado à Assembleia da República, já pela sexta vez  pela emigração nos últimos anos, tem estado a trabalhar com Paulo Freitas do Amaral nesta área tendo chegado mesmo a contribuir com propostas para a moção de Paulo Freitas do Amaral e tendo ambos realizado contactos na auscultação de contributos da emigração para a composição do documento.

Paulo Freitas do Amaral diz estar “esperançado na revitalização do partido que Assunção Cristas pode protagonizar e refere que irá integrar a sua moção, no programa da líder, se for essa a sua vontade”.