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João Nunes: a vida de um futebolista português na Polónia

Reza a história que foi em Gdansk onde se ouviram os primeiros tiros daquilo que viria a ser a Segunda Guerra Mundial. Hoje, por lá, são audíveis os primeiros passos da carreira internacional de João Nunes. País diferente, cidade nova, clima de bater o dente, idioma praticamente impercetível… Tudo enfrentado com o mimo da Dona Ângela. A mãe facilitou-lhe a adaptação, mas ainda há obstáculos para ultrapassar. “Na semana passada, apanhei 15 graus negativos… Nunca mais me queixo do frio em Portugal”, disse ao Jornal de Notícias o defesa português, entre risos.

Portanto, neve é o que não falta para aqueles lados. Mas o que poderia ser um clique desmobilizador, mais não é do que um fator agregador. “Mesmo com o frio e a neve, os polacos não ficam em casa. Jantam fora, levam as crianças a brincar para os parques e para a praia… Têm um estilo de vida bastante ativo”, refere João Nunes.

Cerca de meio ano depois de ter-se mudado para lá, o ex-jogador do Benfica está de queixo caído com Gdansk. “É limpa, organizada, tem espaços verdes, tem praia… É uma cidade excelente, que concilia a parte metropolitana com a parte balnear”, explica o futebolista, de 21 anos, destacando a “Westerplatte, onde ocorreu a primeira batalha da Segunda Guerra Mundial, o Stutthoff, que foi um campo de concentração, e a zona velha da cidade, cheia de catedrais e museus, como locais de visita obrigatória”. E tudo isto, onde “as coisas são bastante mais baratas o que proporciona uma maior qualidade de vida”.

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