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Investigadores do Porto descobriram onde nasceu o Sol

Investigadores descobriram uma forma de calcular o local de nascimento do Sol e outras estrelas da Via Láctea, segundo um estudo realizado por uma equipa internacional em colaboração com o Instituto de Astrofísica da Universidade do Porto.

Segundo o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) da Universidade do Porto, o estudo de arqueologia galáctica, hoje publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, demonstrou ser possível estimar os locais de nascimento das estrelas da nossa galáxia.

Em comunicado, o instituto explica que foi através de um espetrógrafo [equipamento que realiza o registo fotográfico] de alta resolução, montado no telescópio de 3,6 metros do European Southern Observatory (ESO), no Chile, que a equipa conseguiu calcular os locais de nascimento de cerca de 600 estrelas na vizinhança do Sol.

A equipa desenvolveu um método para recuperar a história de migração das estrelas, ao usar as idades e composição química das estrelas como artefactos arqueológicos”, acrescenta.

De acordo com o investigador do IA e da Universidade do Porto, Vardan Adibekyan, citado no comunicado, este estudo permitiu descobrir que “a nossa estrela pode não ter vagueado pela galáxia tanto quanto pensávamos até agora e que a distância ao centro da galáxia onde nasceu pode ser semelhante à que tem atualmente”.

O instituto salienta ainda que o estudo foi possível “porque a taxa de formação de estrelas aumenta do interior para o exterior do disco, com a abundância de determinados elementos a ser fortemente influenciada pela distância da estrela ao centro da galáxia”.

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