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Força Aérea passa a ter gestão e operação dos meios aéreos

O primeiro-ministro anunciou este sábado que, na prevenção e combate a incêndios, as Forças Armadas vão ter um papel reforçado no apoio de emergência, ao nível do patrulhamento, e caberá à Força Aérea a gestão e operação dos meios aéreos.

António Costa anunciou estas medidas no final da reunião extraordinária do Conselho de Ministros, em São Bento, que durou mais de 11 horas, tendo ao seu lado o titular da pasta da Defesa Nacional, Azeredo Lopes.

Segundo o primeiro-ministro, haverá “um papel alargado” das Forças Armadas no que concerne “ao apoio militar de emergência ao nível do patrulhamento, nas ações de rescaldo, na parte logística, no auxílio junto das populações e, ainda, no que respeita às capacidades no apoio ao processo de decisão”.

António Costa frisou depois que a Força Aérea “ficará com a gestão e operação dos meios aéreos de combate aos incêndios florestais”.

A gestão e operação, por parte da Força Aérea, abrangerá os meios próprios que este ramo das Forças Armadas venha a dispor, mas, igualmente, “a gestão dos meios próprios do Estado e a gestão dos contratos de meios aéreos de combate aos incêndios”, acrescentou o líder do executivo.

De acordo com António Costa, no mesmo sentido de profissionalização do modelo de combate aos fogos, “será retomada a expansão das companhias dos GIPS (Grupo de Intervenção Proteção e Socorro) da GNR.

Na perspetiva do primeiro-ministro, estas companhias GIPS, “ao longo de dez anos, demonstraram ser uma unidade altamente profissionalizada e capacitada, cujo desenvolvimento contribuirá certamente para o reforço da segurança coletiva”.

 

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