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O festival de artes Azores Fringe recebe prémio internacional de reconhecimento

© Davide Sousa

O festival internacional de artes, Azores Fringe, recebeu, no fim de semana passado, Holly Lombardo, a diretora do World Fringe, entidade que abrange mais de 250 festivais fringe no planeta. O maior festival no arquipélago dos Açores que celebra artes e artistas contabiliza já cinco anos. Este ano o festival acolhe artistas de 36 países.

“Cinco anos é um marco não só para nós mas também para a entidade internacional, porque muitos festivais, deste género, não chegam a ver tantas edições consecutivas.” diz Terry Costa, o diretor artístico da MiratecArts, e fundador do Azores Fringe.

“Nós, aqui nos Açores, temos a agradecer às entidades que abrem as suas portas ao Fringe, mesmo que a programação seja desconhecida, na sua maior parte. Quando fazemos o programa não sabemos exatamente o que vai acontecer.”, referiu.

Várias entidades privadas juntaram-se ao Fringe pela primeira vez este ano. O Governo dos Açores, através da Direção Regional da Cultura, e, em especial o Museu do Pico, têm colaborado, assim como, também, a Câmara Municipal da Madalena que vê o seu concelho no papel de anfitrião do epicentro do festival.

“Estamos a falar, literalmente, dos artistas que estão aqui porque, na verdade, estamos a apresentar trabalhos de 302 artistas, de 52 países mas que, claro, muitos não vêm pessoalmente, porque para isso era necessário conseguirmos apoios muito maiores”, admite Terry Costa.

Holly Lombardo apresentou “World Fringe Recognition of Achievement Award” à MiratecArts e à Madalena por conseguir cinco anos de Azores Fringe. No seu discurso, que aconteceu no Jardim dos Maroiços, e com a presença do Presidente da Câmara Municipal da Madalena, José António Soares, a diretora da entidade internacional deixou palavras que incentivarão muitos mais artistas a participar, bem como deixou o desafio à MiratecArts para continuar a desenvolver e a modificar os parâmetros do que é o Fringe, no mundo, e o que se pode fazer de uma ou das 9 ilhas dos Açores para o mundo.

World Fringe chega a mais de 250 cidades e regiões do mundo. “A visibilidade de ter connosco a diretora é algo que não há dinheiro que pague” diz Terry Costa admitindo que ela “ficou espantada que se consiga fazer tanto com tão pouco apoio financeiro”, especialmente quando se vê que este ano mais de 3800 propostas de artistas de 107 países chegaram à associação.

O movimento Fringe começou em 1947 em Edimburgo e a 11 de julho celebra 70 anos. Nos Açores também será marcado com os novos anúncios sobre Azores Fringe e abertura de propostas e candidaturas de participação para a sexta edição.

A quinta edição do Azores Fringe encerra no Auditório da Madalena na ilha do Pico na quinta-feira 29 de junho pelas 21h30 com um espectáculo de dança vindo do Canadá e no Faial com o Lantern Art Festival Azores no dia 30 de junho, na freguesia da Feteira.

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