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Feiras em Paris foram “barómetro positivo para o resto do ano”

As feiras Maison & Objet, Who’s Next e SIL, que decorreram este fim de semana, em Paris, foram um “barómetro positivo” para o resto do ano, de acordo com a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP).

No dia do encerramento da Maison & Objet e um dia depois do fecho das feiras Who’s Next e SIL – que contaram com mais de cem empresas portuguesas – o balanço da participação lusa é positivo, mas “sem euforias”, de acordo com Paulo Vaz, diretor-geral da ATP.

“A Maison & Objet, tal como a maioria das outras feiras que já marcaram o início deste ano, correram de uma maneira satisfatória, ou seja, sem euforias, mas dentro daquilo que eram as melhores expectativas. Eu diria que isto é um barómetro positivo para o resto do ano”, afirmou à Lusa Paulo Vaz.

A ATP, através da Associação Selectiva Moda, apoiou um grupo de dez empresas na Maison & Objet, sete empresas na Who’s Next e três empresas no Salão Internacional da Lingerie (SIL).

Mais do que concretizar negócios, “hoje as feiras são cada vez mais um lugar para ver e ser visto” e para “conhecer o pulsar do mercado”, acrescentou Paulo Vaz, notando, por exemplo, que na Who’s Next há “muitas pequenas empresas a começar a expansão internacional”.

Em setembro, a associação regressa à Maison & Objet para a segunda edição anual e, de 13 a 15 de fevereiro, vai voltar a Paris com cerca de 60 empresas para a feira Première Vision, “o grande farol das tendências de todo o setor”.

Para a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA), que apoiou diretamente mais de 40 empresas na Maison & Objet, o balanço é também positivo.

“Houve uma grande afluência às empresas portuguesas e os negócios e os contactos estavam a correr bastante bem, superaram as expectativas iniciais”, explicou Gualter Morgado, diretor executivo da APIMA, apontando que o ‘made in Portugal’ é sinónimo de “boa qualidade ao nível do ‘design’ e do fabrico”.

O responsável sublinhou que “cada vez há mais empresas nos pavilhões nobres da feira” e que “mais de 70% das empresas portuguesas estavam nas passadeiras vermelhas”, ou seja, foram selecionadas para ficaram “nos melhores espaços” por serem “de primeira linha”.

Em setembro, a APIMA vai voltar à Maison & Objet, “um dos dois maiores certames europeus para este setor” que tem “as portas abertas para todo o mundo”.

A Associação dos Industriais Portugueses de Iluminação (AIPI) também apoiou 15 empresas de iluminação e cutelaria na Maison & Objet e o balanço foi “bastante positivo e a prova de que esta feira continua a ser muito forte na fileira casa”, de acordo com Ricardo Sebastião, diretor executivo da AIPI.

“A participação correu bastante bem, nada que não fosse esperado. É a nossa segunda principal feira do setor e as expectativas são sempre elevadas, sobretudo na edição de janeiro que costuma ser mais forte do que a edição de setembro. Os expositores estavam bastante satisfeitos e com bastantes clientes novos contactados, além dos clientes habituais que costumam encontrar na feira”, acrescentou Ricardo Sebastião.

A Maison&Objet foi visitada, no sábado, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, acompanhado do secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, enquanto as feiras Who’s Next e Bijorhca foram visitadas, na sexta-feira, por Eurico Brilhante Dias.

A Bijorhca – Feira Internacional de Joalharia também contou com dez empresas portuguesas apoiadas pela Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal que caracterizou o certame como “o principal evento do setor em França e um dos mais relevantes da Europa”.

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