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Curtas de Vila do Conde com 200 filmes de 40 países

A 26.ª edição do Curtas Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema começa este sábado e decorre até 22 de julho, com mais de 200 filmes provenientes de mais de 40 países no programa.

Na competição nacional estão “filmes assinados quer por cineastas internacionalmente reconhecidos, quer por jovens promessas”, destaca a organização, sendo que a seleção oficial inclui “Equinócio”, de Ivo M. Ferreira, “Pixel Frio”, de Rodrigo Areias, ou “Madness”, de João Viana.

As obras ”Aquaparque”, de Ana Moreira, e “Onde o Verão Vai (Episódios da Juventude)”, de David Pinheiro Vicente, dois estreantes, estão também a concurso, a par de “Água Forte”, de Mónica Baptista, “À Tona”, de Filipe Abranches, ou “3 Anos Depois”, de Marco Amaral.

A seleção inclui ainda “Agouro”, de David Doutel e Vasco Sá, “Anteu”, de João Vladimiro, “Declive”, de Eduardo Brito, “Entre Sombras”, de Alice Eça Guimarães e Mónica Santos, “Nevoeiro”, de Daniel Veloso, “Pas de Confettis”, de Bruno Ferreira, “Placenta”, de Paulo Lima, “Sara F.”, de Miguel Fonseca, e “Sheila”, de Gonçalo Loureiro.

A competição internacional inclui, ao todo, 31 curtas-metragens, com filmes documentais, de animação e de ficção, entre elas a produção espanhola “Plus Ultra”, de Helena Girón e Samuel M. Delgado, a iraniana “Tariki / Umbra”, de Saeed Jafarian, ou a francesa “La Persistente”, de Camille Lugan.

O paquistanês Basir Mahmood apresenta “All voices are mine”, o francês Boris Labbé, “La Chute”, e o brasileiro João Paulo Miranda Maria, “Meninas Formicida”, numa secção competitiva que inclui ainda o documentário “The Rare Event”, de Bem Rivers e Bem Russell, entre outras obras.

O programa de competição experimental inclui trabalhos do alemão Matthias Müller, do austríaco Manuel Knapp, do japonês Makino Takashi e do norte-americano Morgan Fisher, numa categoria sem trabalhos portugueses.

À margem das secções competitivas regressam programas habituais, como o “Curtinhas”, com filmes para maiores de três, seis e 10 anos, além de oficinas de formação e outras atividades didáticas, ou “Da Curta à Longa”, que este ano inclui obras de Romain Gravas, Guy Maddin, Evan John e Galen John, assim como de Yann Gonzalez.

Nesta secção dedicada a longas-metragens realizadas por cineastas cujo trabalho já passou pelo festival vila-condense, nota ainda para “Diamantino”, vencedor do Grande Prémio da Semana Internacional da Crítica, na última edição do festival de Cannes.

O filme dos portugueses Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt tem honras de sessão de abertura, em estreia nacional.

O realizador em foco na 26.ª edição será o israelita Nadav Lapid, que, em 2016, venceu a Competição Internacional com “From the Diary of a Wedding Photographer”, com o evento a mostrar uma retrospetiva integral da obra, que inclui filmes como “The Policeman”, “Emile’s Gilgriedn” ou “The Kindergarten Teacher”.

A música continua a marcar presença no programa do festival, com uma série de espetáculos em formatos diferentes do habitual e ‘filmes-concerto’, com o primeiro dia do festival a juntar os Black Bombaim a João Pais Filipe num trabalho sobre o filme experimental de Wolfgang Lehmann “Dragonflies with Birds and Snakes”.

Ao longo do festival, passarão pela secção “Stereo” nomes como Joana Gama e Luís Fernandes, Jonathan Uliel Saldanha, B Fachada ou Linda Martini, com esta última banda a tocar para “La Coquille et le Clergyman”, de Germaine Dulac.

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