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Comunicação Intergeracional: como seria Portugal se todos, independentemente da idade, pudessem votar?

Em 2012, Ano Europeu para a Solidariedade entre Gerações, desafiei um grupo de individualidades a criarmos em Portugal o primeiro grupo de trabalho para políticas intergeracionais.

A seguir a isso, criei vários projectos de intervenção como a primeira e única Universidade Intergeracional, em que num ano lectivo jovens adultos e adultos reformados se iniciavam em conjunto na investigação, uma Conferência comemorativa do Dia da Solidariedade Intergeracional (29 de Abril), o PPR: Plano Psicossocial para a Reforma, as Conversas Intergeracionais sobre Profissões, entre outros.

Fiz sempre questão que estes projectos fossem revistos pelo meu grupo de pares internacional e, por isso, publiquei bastantes artigos em revistas internacionais da Especialidade e apresentei-os em diferentes congressos nacionais, europeus e mundiais bem como na ONU e na Comissão Europeia.

Em 2015, foi a vez de discutir a temática com os deputados na Assembleia da República, numa audiência relativa à resolução número 87/2014, que aprofunda a protecção das crianças, das famílias e da promoção do nascimento.

Nessa audiência, os deputados perguntaram-me se uma agência independente poderia ser a solução para a lente intergeracional que eu estava a defender como prioridade para Portugal. Disse espontaneamente que sim mas fiquei a pensar naquilo.

Em 2016, desafiei um economista italiano a escrever comigo um primeiro esboço de tal agência. Este esboço foi recentemente publicado (Janeiro de 2018) como capítulo de um livro de uma editora Americana (Vernon Press) intitulado Responsabilidade Intergeracional no século XXI.

Muito resumidamente: acreditamos que uma agência independente com forte foco nos vínculos da investigação com a intervenção, inovação e política pode ser de grande utilidade para as instituições públicas e privadas e para a sociedade em geral. Uma agência intergeracional que conecte os interesses das gerações passadas, presentes e futuras.

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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