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Chaves elimina Sporting da Taça de Portugal

Um golo solitário de Carlos Ponck, a três minutos dos 90, permitiu ao Desportivo de Chaves qualificar-se, em casa, para as meias-finais da Taça de Portugal, deixando o Sporting arredado da prova.

O clube de Trás-os-Montes chegou, em 2010, à final da ‘prova rainha’ do futebol português juntamente com o FC Porto, equipa que já eliminou.

Na próxima fase, o emblema ‘azul-grená’ vai encontrar o vencedor do encontro entre o Vitória de Guimarães e o Sporting de Covilhã, da II Liga, que se defrontam na quarta-feira.

O conjunto flaviense entrou melhor na partida e testou, logo aos oito minutos, os reflexos de Beto que protagonizou uma grande defesa ao travar um remate de Fábio Martins, na sequência de um pontapé de longa distância de António Filipe.

Logo depois, o luso-brasileiro, na marcação de um livre, remata colocado, mas viu a bola sair por cima.

Sem baixar a toada, o extremo voltou a ser protagonista do encontro ao permitir ao guardião leonino uma grande defesa, depois de atirar à baliza, a passe de Assis.

O Sporting, apático no jogo, demorou 26 minutos a criar perigo com um bom trabalho de Gelson, que, entrando em drible na área, remata cruzado, mas vê o guardião do Chaves desviar para canto.

Depois da meia hora, os ‘leões’ pegaram no jogo, mostravam-se mais ameaçadores e criavam mais problemas ao adversário com Coates, após canto, a cabecear ao lado do poste direito.

O intervalo trouxe um novo Sporting, mais liberto e ativo, causando dificuldades aos comandados de Ricardo Soares, mas sem que isso se traduzisse em ocasiões de perigo.

A equipa de Trás-os-Montes decresceu, perdeu posse de bola e não conseguiu impor o seu jogo, mas desperdiçou uma soberana oportunidade de se colocar em vantagem no marcador por Freire, na sequência da marcação de um canto por Patrão, a cabecear ao lado.

Mais veloz na circulação de bola e mais preciso no passe, Bruno César lança Gelson, mas vê o guardião transmontano desviar.

Na reta final, a equipa da casa melhorou e equilibrou o jogo, depois do treinador mexer na equipa com a entrada de Patrão, permitindo recuperar a posse de bola e neutralizar a pressão dos ‘leões’.

Mostrando capacidade competitiva, aos 80 minutos, Braga podia ter feito o primeiro golo da partida com um remate de longa distância, mas Beto voltou a mostrar que estava atento.

Aos 87 minutos, quando se previa o prolongamento, Carlos Ponck, de cabeça, inaugurou o marcador, aproveitando da melhor forma a marcação de um livre por Patrão na direita, não dando qualquer hipótese ao guardião.

Quando Artur Soares Dias apitou, a equipa ‘azul-grená’ deu a volta ao estádio agradecendo o apoio dos adeptos, enquanto no conjunto leonino metade dos jogadores recolheu aos balneários e outra metade aplaudiu a claque.

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