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A caminho da proibição dos telemóveis nos concertos?

Os telemóveis tornaram-se uma parte integrante da paisagem de qualquer espetáculo neste milénio. O fenómeno é por demais evidente nas alturas em que os artistas interpretam “o” tema pelo qual a assistência suspirou durante todo o concerto, transformando subitamente o recinto num infindável mar de pontinhos luminosos.

Se os circuitos pop e rock são aqueles onde é mais evidente esta tendência, já nem a música clássica escapa aos seus efeitos. Há semanas, o contratenor Rupert Entiknap interrompeu uma atuação em Londres por causa de um espetador que insistia em não largar o telemóvel, recorda o Jornal de Notícias.

Mas o que começou por ser um sinal de desagrado dos artistas perante o alheamento do público ou a obsessão em registar o momento, tornou-se, nos últimos tempos, num autêntico movimento contra o peso excessivo dos telemóveis. A proibição total do seu uso durante os concertos foi o passo seguinte.

Guns’n’Roses, Alicia Keys, Jack White, Lumineers, Glenn Danzig ou o humorista David Chapelle estão entre os seguidores de uma medida que a generalidade dos músicos auscultados pelo “Jornal de Notícias” tem dificuldade em aprovar.

O norte-americano Jack White foi um primeiros ilustres a aderir à proibição do uso de telemóveis nos seus espetáculos ao vivo. Há vários anos que o fundador dos White Stripes vinha a expressar o seu descontentamento pela influência dos telemóveis no comportamento dos espetadores, mas só no arranque da mais recente digressão europeia é que se decidiu pela interdição total destes aparelhos nos seus concertos.

Num curto comunicado, White afirmou, dirigindo-se aos fãs, que “vão apreciar olhar para cima e experienciar música, assim como o nosso amor partilhado por ela, ao vivo”.

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