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Autor do ataque terrorista de Londres é lobo solitário, dizem autoridades

A Polícia Metropolitana de Londres anunciou sábado à noite que o autor do ataque terrorista em Westminster da passada quarta-feira, Khalid Masood, agiu sozinho e não há informação de que estejam a ser planeados novos ataques.

“Todos temos de aceitar que há uma possibilidade de nunca virmos a perceber o porquê de ele ter feito isto. Esse entendimento pode ter morrido com ele”, disse o comissário-adjunto interino da Polícia Metropolitana, Neil Basu.

Quatro pessoas morreram e 50 ficaram feridas na quarta-feira, quando Masood atropelou as pessoas que circulavam pela ponte de Westminster, em Londres, antes de ter esfaqueado um polícia.

Os detetives adstritos ao caso confirmaram que o ataque de Masood começou e acabou no espaço de 82 segundos.

“Ainda acreditamos que Masood agiu sozinho naquele dia e não há informação que sugira que estejam a ser planeados mais ataques”, disse Basu.

“Mesmo que ele tenha agido sozinho na preparação, precisamos de estabelecer – com absoluta certeza – o porquê de ele ter cometido estes atos inqualificáveis, para que possamos dar segurança aos londrinos, bem como para dar respostas às famílias daqueles que foram mortos e às vítimas e sobreviventes desta atrocidade”, salientou.

A polícia quer saber se outros elementos encorajaram, apoiaram ou ordenaram Masood no sentido de cometer o atentado.

“Se for este o caso, eles vão ser apresentados perante a Justiça”, concluiu.

O ataque de quarta-feira foi atribuído pelas autoridades a um cidadão britânico de 52 anos, nascido em Kent (sudeste de Inglaterra) com o nome de Adrian Russel, que mudou para Khalid Masood quando se converteu ao islamismo.

Russel conduziu o automóvel a alta velocidade contra peões na ponte de Westminster, seguindo depois a pé para o parlamento onde esfaqueou mortalmente um agente da polícia, sendo abatido pelas forças de segurança.

Além do polícia esfaqueado, três transeuntes morreram no ataque, que fez cerca de 50 feridos.

O grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico reivindicou o ataque através da agência de propaganda Amaq, afirmando que o atacante era “um soldado do Estado Islâmico”.

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