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Aldeia transmontana chocada com drama que matou cinco pessoas

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar as circunstâncias da morte de cinco pessoas, três adultos e duas crianças, em Fermentões, concelho de Sabrosa, uma situação considerada “dramática” e que deixou toda a aldeia consternada.

A casa foi isolada pela GNR e os inspetores da PJ de Vila Real já estão a recolher os indícios.

Na rua juntam-se alguns familiares e vizinhos, mas, para já, pouca informação há sobre o que aconteceu no interior da habitação.

As vítimas são um casal, duas filhas e mais um irmão de um dos adultos, com idades compreendidas entre os 08 e os 54. O casal trabalhava numa quinta do Douro.

José Barros, comandante dos bombeiros de Sabrosa, afirmou aos jornalistas, nas proximidades da habitação, que foi um familiar que deu o alerta esta tarde, no entanto a rigidez dos corpos aponta que a morte tenha ocorrido várias horas antes. O familiar terá estranhado o facto de as vítimas não terem aparecido durante todo o dia.

“Pelo sítio onde estão e da forma como estão, devem ter morrido na madrugada de ontem para hoje”, referiu.

As vítimas foram encontradas em dois quartos e na sala/cozinha.

A casa estava em obras e possui fracas condições.

O comandante fez questão de sublinhar que “não há certezas quanto às causas das mortes”, a qual será determinada pela autópsia aos corpos.

No local aponta-se como causas inalação de monóxido de carbono ou a ingestão de cogumelos.

José Barros referiu que “não há nada que possa determinar as causas da morte”.

Fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) confirmou à agência Lusa que a morte das cinco pessoas se deve a uma intoxicação por inalação de monóxido de carbono.

Na aldeia do concelho de Sabrosa, distrito de Vila Real, o ambiente é de consternação.

O presidente da Câmara de Sabrosa, Domingos Carvas, disse que a situação “é dramática”.

“A situação fez tudo, não houve manobras, não houve salvamento, não houve nada. É uma situação muito difícil. É uma desgraça para a família, para a povoação, para o município”, referiu.

Domingos Carvas espera, no entanto, que a situação “sirva de alerta”, quer tenha tido a ver com a ingestão de cogumelos ou a inalação de monóxido de carbono.

Num espaço da Junta de Freguesia está a ser prestado apoio psicológico, por parte do INEM e da câmara, a familiares e amigos das vítimas.

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