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Agressões sexuais em Colónia: já há 379 queixas registadas

CORRECTS YEAR - Swiss performance artist Milo Moire holds a sign "Respect us! We are no fair game even when we are naked!!!" as she protests naked in front of the Cologne, western Germany, cathedral Friday, Jan. 8, 2016 following the sexual assaults and robberies during the New Year's Eve festivities in Germany. (AP Photo/Dorothee Thiesing)

A polícia de Colónia, na Alemanha, anunciou sábado que o número de casos de violência ocorridos durante as festividades de Ano Novo atingiram 379, e que a maioria dos suspeitos tinha pedido asilo político ou são imigrantes ilegais.

“Aqueles em foco nas investigações criminais da polícia são, na maior parte, pessoas de países do norte de África. A maioria deles pediram asilo político e [são] pessoas que estão na Alemanha ilegalmente”, refere a polícia na declaração.

A polícia acrescenta que cerca de 40% dos casos relacionam-se com situações de agressão sexual.

O Ministério do Interior alemão tinha anunciado na sexta-feira a identificação de 31 suspeitos a ser investigados pela onda de agressões e roubos verificada na cidade de Colónia, 18 dos quais eram requerentes de asilo.

Na sexta-feira, a polícia estadual de Colónia confirmou terem sido feitas 121 queixas de agressão, baseadas em relatos de alegados raptos e atos de agressão sexual, no que foi aparentemente uma vaga de ataques coordenados numa grande multidão que se juntou na rua para celebrar a chegada do novo ano, a 31 de dezembro.

As vítimas dos ataques apontaram homens “de aparência árabe ou do norte de África” como os autores, dando origem a um debate aceso sobre a capacidade de a Alemanha integrar os quase 1,1 milhões de refugiados que procuraram o país em busca de asilo no último ano.

A polícia tinha registado mais de 120 queixas apresentadas por mulheres sobre assaltos, abusos sexuais e duas violações, alegadamente cometidos por grupos de homens jovens que se encontravam entre a multidão que comemorava a passagem de ano perto da principal estação de comboios da cidade.

Várias testemunhas relataram que grupos de 20 a 30 jovens adultos “que pareciam ser de origem árabe” cercaram e agrediram as vítimas.

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