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A versão química da bandeira portuguesa vai ser capa de uma revista internacional

Cientistas da Universidade Nova de Lisboa criaram uma bandeira portuguesa com moléculas e nanopartículas, que vai ser capa de uma revista internacional. Esta sexta-feira, o Presidente da República vai ao campus da universidade na Costa da Caparica e os cientistas querem oferecer-lha.

Há cerca de dois anos no laboratório do Bioscope, um grupo de investigação da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa, na Costa da Caparica preparavam umas reacções químicas, quando depararam-se com a emissão de luzes vermelhas e verdes em compostos que estavam a analisar, que viram a olho nu com uma lâmpada ultravioleta (e ainda com um espectrofotómetro de fluorescência). Foi nesse momento que se aperceberam que apenas faltava a cor amarela para obterem a bandeira portuguesa.

Foi assim que o grupo de cientistas composto por portugueses, espanhóis, franceses, italianos, ingleses e brasileiros, decidiu fazer uma imagem com moléculas e nanopartículas da bandeira portuguesa que será capa da revista de acesso aberto ChemistryOpen, em janeiro de 2018.

A ilustração é o resultado de várias técnicas usadas em laboratório para caracterizar a estrutura das moléculas e nanopartículas, como a espectroscopia de infravermelho (para estudar a ligação das moléculas à superfície das nanopartículas), a espectrometria de massa (para determinar a massa molecular do composto químico), a difracção de raios X em pó (para ver a percentagem dos elementos químicos da amostra) e a microscopia electrónica de transmissão (para estudar o centro metálico das nanopartículas).

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